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Quase 25 toneladas de sabão em pó falsificado são apreendidas em supermercados do ES

Operação conjunta da Polícia Civil capixaba e de MG tirou de circulação o produto falsificado, vendido em duas redes comerciais na Grande Vitória.


No lado esquerdo o sabão em pó falsificado, praticamente todo diluído, em comparação ao produto original, do lado direito, mais denso — Foto: Reprodução/TV Gazeta


Cerca de 25 toneladas de sabão em pó falsificado foram apreendidas no Espírito Santo em uma operação conjunta das polícias Civil capixaba e de Minas Gerais. (Continua após a publicidade)



As 23 mil caixas do produto falsificado possuíam embalagens da marca Omo e eram distribuídas na Grande Vitória pelo atacarejo Mineirão e pelo supermercado Epa.

Tanto a marca Omo quanto os estabelecimentos são tratados pela investigação como vítimas do esquema de falsificação, até o momento.

De acordo com as autoridades, os produtos falsificados e comercializados em três municípios da Grande Vitória eram dos lotes 42E e 45E, da marca Omo.


Confira os locais onde os produtos falsificados foram encontrados:

  • Vila Velha: Itapuã, Glória, Nossa Senhora da Penha e Paul

  • Vitória: Jardim da Penha

  • Cariacica: Jadim América

O titular da Delegacia do Consumidor do Espírito Santo (Decon), delegado Eduardo Passamani, esclareceu que quem levou para casa o produto irregular pode retornar ao estabelecimento para efetuar a troca. "Apesar de não haver responsabilidade penal das redes ou da marca, o consumidor tem direito a uma reparação civil. Quem comprou o produto irregular pode procurar as redes para efetuar a troca do. Só encontramos [os lotes irregulares] nessas duas redes. Elas pertencem ao mesmo grupo econômico e nós já fizemos contato com o proprietário para que sejam realizadas as trocas", declarou o delegado. O delegado também conta de que forma o consumidor pode identificar se está levando para casa um produto irregular. A caixa falsificada tem algumas diferenças. O lote, por exemplo, não é tão visível quanto na caixa original. Se o consumidor passar a unha [nos números de lote da caixa falsificada], pode até notar que é liso e os números podem até sair. Já no original vai acontecer algumas ranhuras, por ser feita via impressão a laser. A caixa falsificada é colada com cola quente, enquanto que a caixa original é lacrado com duas fitas. Por ser fechado de forma errada, ao balançar o produto falso é possível perceber que o produto até vaza", esclareceu Eduardo Passamani. A polícia ainda tenta identificar o autor ou os autores da falsificação. As investigações da Decon continuam, e até o momento ninguém foi preso. Em nota, a marca Omo afirmou que "acompanha de perto os casos de falsificação de sabão em pó, dos quais é vítima, em cooperação com as autoridades policiais". Afirmou, também, que os casos suspeitos identificados pelos consumidores podem ser relatados para análise e orientação entrando em contato com o Serviço de Atendimento ao Cliente pelo site ou pelo telefone 0800-707-9977. Roberto Gosende, diretor da DMA Distribuidora, grupo econômico que controla os supermercados Epa e atacarejo Mineirão, se manifestou sobre o caso. Confira na íntegra:

"Estamos colocando todas as nossas lojas, documentos, notas fiscais, tudo que é possível para ajudar a polícia. Fomos surpreendidos também. Compramos um volume muito grande, compramos de distribuidoras, assim como todos os supermercados. Estamos trabalhando em conjunto com as autoridades para que possamos chegar aos criminosos. Os prejudicados são os nossos clientes, que são de suma importância para nós, afinal são eles que fazem a nossa empresa existir. Então, estamos à disposição para ajudar a localizar os criminosos."

Fonte: G1

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